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Respeitem nossas crianças.

 

Nem tudo o que se faz em nome da arte pode ser considerado cultura. É preciso entender que a verdadeira cultura deve edificar, educar e respeitar os valores e princípios da sociedade. Quando manifestações artísticas ultrapassam os limites éticos e legais, especialmente envolvendo crianças em situações que podem ser prejudiciais ao seu desenvolvimento ou expô-las a conteúdos impróprios, temos um grave problema que precisa ser debatido.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é um marco fundamental na proteção de crianças e adolescentes no Brasil, estabelece claramente o dever da família, da sociedade e do Estado de assegurar seus direitos à dignidade, ao respeito e à integridade física, moral e psicológica. É inadmissível, portanto, que ações artísticas coloquem crianças em contextos que possam violar esses direitos, seja explorando temas inadequados ou criando vínculos forçados em prol de agendas que podem desrespeitar sua vulnerabilidade e maturidade.

A arte é uma poderosa ferramenta de transformação social, mas precisa estar alinhada ao respeito pelos princípios éticos e às leis que protegem os mais vulneráveis. É necessário um olhar crítico para diferenciar o que é uma expressão cultural legítima do que é uma afronta ao bem-estar social e, principalmente, aos direitos das crianças e adolescentes, que devem ser resguardados acima de qualquer intenção artística.

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