LEI PAULO GUSTAVO
Ministra da Cultura, Margareth Menezes, confirma repasse de R$ 3,8 bi neste mês.
A Lei Aldir Blanc 2, que destina R$ 3 bilhões para artistas e
espaços culturais prejudicados pela pandemia de Covid, deve ser liberada em
agosto.
Margareth Menezes discursa na posse da nova
presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, no dia 16/1 DOUGLAS MAGNO / AFP
Uma
das três principais leis que preveem incentivos financeiros e fiscais para o
fomento da cultura no país, a Paulo Gustavo irá garantir R$ 3,8 bilhões para
estados e municípios a partir de maio, confirmou a ministra Margareth Menezes
ao apresentar as ações da pasta na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira.
Conforme adiantado pelo jornalista Ancelmo Gois, o repasse será assinado pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva dia 11, em Salvador.
A Lei
Paulo Gustavo prevê a distribuição do montante para bancar atividades e
produtos culturais como forma de atenuar os efeitos econômicos e sociais da
pandemia de Covid-19.
— A
regulamentação e liberação de recursos será em 11 de maio, e, tendo o plano de
ação aprovado, os estados e municípios já podem repassar os recursos para os
agentes culturais — afirmou a ministra.
Outra
norma de incentivo ao setor do Ministério da Cultura (MinC), a Lei Aldir Blanc
2, que destina R$ 3 bilhões também a cidades e estados para auxiliar artistas e
espaços culturais prejudicados pelo coronavírus, deve ser assinada pelo
presidente em agosto segundo cronograma apresentado por Margareth.
A
ministra reafirmou, também, o compromisso em financiar projetos de todas as
regiões do país, em uma tentativa de dispersar os recursos que ficam limitados
ao Sudeste.
— O
ministério está com uma atenção grande para a região Norte, menos impactada
pelos projetos de cultura.
O
estímulo de iniciativas longe do eixo Rio-São Paulo foi formalizado no texto da
nova Lei Rouanet, assinada pelo presidente Lula e por Margareth no final de
março. A liberação do valor zerou a fila de 1.949 projetos artísticos aprovados
e congelados desde 2020, prioridade da nova gestão.
A
ministra, agora, diz querer regular o trabalho de produtores culturais. Para
ela, ainda não existe legislação adequada para a profissão. Um comitê da pasta
trabalha para emplacar uma iniciativa.
—
Estamos trabalhando com o Ministério do Trabalho para uma adequação dos
direitos trabalhistas dentro do setor cultural. Nós precisamos de uma lei mais
adequada para o setor — disse.
03/05/2023 19h16
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